ENTEROVIRUS
Aplicação: Infecções do sistema nervoso central por enterovírus são causas importantes de morbidade em adultos e crianças. Os enterovírus podem causar meningite asséptica, doença paralítica, encefalite e encefalomielite miálgica. Pacientes com maior risco de apresentar seqüelas e evolução fatal são recém-nascidos e imunodeprimidos.
Atualmente, os enterovírus não-pólio são responsáveis por 80% a 92% das meningites assépticas com agente etiológico identificado e por 8% a 10% das encefalites com quadro clínico semelhante ao da encefalite herpética, inclusive com seqüelas.
Observações técnicas: Este exame detecta a maior parte dos grupos dos sorotipos de Enterovírus Poliovírus 1-3, Coxsaekievírus A2-12, A15-18, A2O, 21, 24, Coxsackie B1-6, Echovírus 1-9, 11-15, 17-21, 24-27, 29-33 e Enterovírus 68-71). A sensibilidade da reaçâo foi determinada utilizando uma série de diluições de RNA de Enterovírus gerado in vitro, variando desde 30 até 2000 cópias por extração de ácidos nucléicos (25 ul). Os coeficientes de exaustividade de 50% a 95% foram determinados como sendo 93 e 263 cópias por extração de ácidos nucléicos, respectivamente.
Sinonímia: PCR para Enterovírus no líquor.
Material: Líquido cefalorraqueano (líquor, LCR).
Volume mínimo: 1,0 mL.
Acondicionamento: Tubo plástico de transporte estéril. Enviar o líquor congelado ou refrigerado. Evitar qualquer tipo de manipulação do material coletado. Não adicionar nenhum tipo de conservante ou aditivo químico ao material.
Preparo do paciente: Não necessário. Devem ser informadas medicações em uso pelo paciente.
Método: PCR em Tempo Real.
Interferentes: Amostras hemorrágicas, processos inflamatórios bacterianos e fúngicos. Valores de referência: Negativo.
Liberação: Em até 3 dias úteis, após recebimento da amostra.